A Caixa Econômica Federal fez uma interpelação judicial a Antonio Beiriz, autor da ação civil pública que interrompeu o patrocínio do banco ao Corinthians por quase três meses. A ação, na prática, é a preparação para um processo criminal que a instituição deve abrir contra o advogado gaúcho.
“Eles entraram com uma interpelação para questionar umas reportagens. Justifiquei para o juiz que não teve caráter ofensivo. Não pronunciei tais palavras, apenas o que está contido na ação judicial. A minha fundamentação é a que está no processo. Na verdade, o que a Caixa está tentando é me intimidar ameaçando um processo criminal”, disse Beiriz.
A interpelação foi entregue por um oficial de justiça há algumas semanas e diz respeito à argumentação usada por Beiriz para tentar o patrocínio corintiano. Além de alegar que o contrato de R$ 31 milhões causa dano ao erário na ação, o advogado questionou, pela imprensa, a postura da Caixa em outros compromissos. Em entrevista ao UOL Esporte, por exemplo, Beiriz chegou a dizer que o banco é “perdulário” e que em contratos assim "sempre algum gestor sai ganhando".
Com a resposta do advogado em mãos, a Caixa decidirá se vai, de fato, abrir um processo criminal contra Beiriz, que lhe deu bastante dor de cabeça no primeiro semestre. Consultada pela reportagem, a instituição se recusou a fornecer mais detalhes sobre a atitude que tomará.
Em fevereiro, a Justiça Federal do Rio Grande do Sul decidiu, em caráter liminar, pela suspensão do contrato entre Caixa e Corinthians. A decisão só seria revertida em maio, depois do Ministério Público ter dado parecer favorável à parceria. Mesmo assim, Beiriz ainda espera que, no julgamento do mérito da questão, saia vencedor.
“[A questão] não está encerrada. Agora é lá na ação principal. Foi cassada a liminar, agora vai ter a sentença definitiva. Como ele deu essa liminar bem fundamentada lá atrás ele ainda pode anular o contrato, e aí a Caixa vai poder recorrer”, disse Beiriz.
“Eles entraram com uma interpelação para questionar umas reportagens. Justifiquei para o juiz que não teve caráter ofensivo. Não pronunciei tais palavras, apenas o que está contido na ação judicial. A minha fundamentação é a que está no processo. Na verdade, o que a Caixa está tentando é me intimidar ameaçando um processo criminal”, disse Beiriz.
A interpelação foi entregue por um oficial de justiça há algumas semanas e diz respeito à argumentação usada por Beiriz para tentar o patrocínio corintiano. Além de alegar que o contrato de R$ 31 milhões causa dano ao erário na ação, o advogado questionou, pela imprensa, a postura da Caixa em outros compromissos. Em entrevista ao UOL Esporte, por exemplo, Beiriz chegou a dizer que o banco é “perdulário” e que em contratos assim "sempre algum gestor sai ganhando".
Com a resposta do advogado em mãos, a Caixa decidirá se vai, de fato, abrir um processo criminal contra Beiriz, que lhe deu bastante dor de cabeça no primeiro semestre. Consultada pela reportagem, a instituição se recusou a fornecer mais detalhes sobre a atitude que tomará.
Em fevereiro, a Justiça Federal do Rio Grande do Sul decidiu, em caráter liminar, pela suspensão do contrato entre Caixa e Corinthians. A decisão só seria revertida em maio, depois do Ministério Público ter dado parecer favorável à parceria. Mesmo assim, Beiriz ainda espera que, no julgamento do mérito da questão, saia vencedor.
“[A questão] não está encerrada. Agora é lá na ação principal. Foi cassada a liminar, agora vai ter a sentença definitiva. Como ele deu essa liminar bem fundamentada lá atrás ele ainda pode anular o contrato, e aí a Caixa vai poder recorrer”, disse Beiriz.
Fonte: UOL Esportes