A lateral direita do Corinthians iniciou uma nova era após a Copa das Confederações. A era Edenilson. Ao menos é o que fica claro pelos 11 jogos pós-parada, em que o camisa 21 atuou em todos sem ser substituído nenhuma vez.
Neste domingo, às 16h, contra o Coritiba, com transmissão em tempo real pelo Lancenet , ele chega ao 12º jogo consecutivo após boa atuação no empate sem gols diante do Fluminense, no Maracanã, onde deu boas arrancadas para o ataque.
Se antes vivia como um quebra galhos para Tite, jogando de volante, lateral ou até meia pela direita, Edenilson pode comemorar o fato de ter conquistado o direito de ser exatamente aquilo que gostaria de ser:
- No início do ano, a gente procurou estabelecer dois jogadores por função. Sentei com ele e perguntei: 'O que tu preferes?'. Ele me respondeu que seria a lateral e disse que aguardaria o momento dele. Montamos um plantel em cima disso. Ele aguardou, está dando uma sequência e já está entrosado - destacou Tite, ontem, no CT, após o treino.
Esclarecimento importante no mesmo momento em que Guilherme, que vinha bem na função de segundo volante, se machucou e ficará por cerca de 50 dias em recuperação. Ibson, apesar de mais ofensivo, será adaptado ao setor. O técnico, porém, admite que guarda na manga a opção de deslocar Edenilson para a sua função de origem, retornando o antigo dono para a posição de lateral.
- Se houver uma necessidade, colocarei o Alessandro na lateral e ele volta ao meio. Mas apenas em cima de uma necessidade, não em um primeiro plano - deixa claro o técnico.
O deslocamento tiraria Alessandro, cada vez mais perto da aposentadoria, da fase de 'esquecimento' que vive hoje. Com o colega em alta, jogou só 33 minutos dos últimos 990, ao entrar no segundo tempo do empate por 1 a 1 contra o Atlético-PR, na Vila Capanema, para jogar pela esquerda no lugar de Fábio Santos.
Cheio de fôlego e vitalidade aos 23 anos, Edenilson vive seu momento.
ÚLTIMOS ATOS DE ALESSANDRO
Alessandro foi titular da lateral direita do Corinthians apenas duas vezes: na derrota por 1 a 0 contra o Cruzeiro, em Minas, quando jogou por 90 minutos, e no empate sem gols contra a Portuguesa, quando jogou por 20, saindo por lesão.
De lá para cá, alternou dias no departamento médico após a Copa das Confederações com jogos no banco de reservas, como na final da Recopa Sul-Americana, contra o São Paulo, quando Tite não o colocou nos minutos finais para erguer a taça. Danilo foi o responsável.
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