quinta-feira, 25 de julho de 2013

Por maior eficiência, ataque do Corinthians se reinventa em 2013

Emerson e Douglas no treino do Corinthians (Foto: Rodrigo Faber)Emerson e Douglas correm no gramado do CT
Joaquim Grava (Foto: Rodrigo Faber)
A média de gols vem sendo um dos maiores problemas do Corinthians no Campeonato Brasileiro deste ano. Irregular no ataque, o Timão ocupa a modesta 13ª colocação, com dez pontos ganhos em oito jogos. A posição só não é pior porque a defesa vem funcionando de maneira inversamente proporcional, e é a melhor da competição nacional, com apenas cinco gols sofridos. Diante da escassez do setor ofensivo - o Timão marcou seis vezes em oito partidas -, a busca do técnico Tite é variar as funções dos componentes.
No último domingo, por exemplo, Alexandre Pato atuou mais adiantado, como pivô, onde Paolo Guerrero – então vetado por cansaço físico – costuma ser soberano na equipe. Romarinho, por sua vez, oscila na linha de três jogadores do esquema 4-2-3-1 do Timão a todo tempo, passando da direita para a esquerda e até mesmo pelo centro. Uma tentativa do treinador de dar mais dinamismo à equipe na construção de jogadas.
Outro bom exemplo é Emerson. Artilheiro do Corinthians na Taça Libertadores da América do ano passado, com cinco gols, ele marcou doze vezes ao longo da temporada. Em 2013, sete meses se passaram, e o Sheik só deixou sua marca em quatro oportunidades. Por outro lado, deu onze assistências. Números que provam mudanças e, ao mesmo tempo, adaptações naturais dos jogadores de acordo com as decisões do treinador.
O que me incomoda é perder. Não fazer gol e vencer me deixa feliz"
Emerson
– O futebol é um esporte coletivo. Dependendo do que o treinador montar, você tem de cumprir em prol do sucesso da equipe. No Fluminense, em 2010, eu jogava bem adiantado, próximo do gol. No Flamengo foi a mesma coisa. Nesse esquema de agora do Tite, eu jogo na linha de três, com a função de atacar, mas principalmente de bloquear a subida do lateral – explicou Sheik.
O controle que o técnico tem sobre o elenco corintiano facilita o processo de adaptação. Por uma vaga entre os titulares, a maioria dos jogadores não pensa duas vezes quando ouve pedidos do comandante. Recentemente, Pato chegou a dizer que “jogaria até na zaga” para estar no time O objetivo central do elenco é claro: traduzir o trabalho em mais títulos.
– O que me incomoda é perder. Não fazer gol e vencer me deixa feliz. É lógico que fazer gol é um momento mágico da partida e do futebol, mas minha carreira é marcada por vitórias. O que me motiva é o que fazemos aqui. É f... correr no frio, ralar para caramba – completou Emerson.
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